Com vantagens e desvantagens, a escolha depende de vários fatores, como facilidade de instalação ou peso de cada um nas contas do mês
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Chegada a hora de construir ou reformar o banheiro, por vezes uma dúvida pode pairar. O chuveiro, item indispensável em qualquer banheiro, pode ser encontrado em duas versões diferentes no mercado: a gás ou elétrico. Com vantagens e desvantagens de ambos os lados, cabe conhecer qual se adequa melhor a cada casa e a cada realidade.
O chuveiro elétrico é brasileiro por excelência
O famoso chuveiro elétrico, item genuinamente brasileiro - foi criado por Francisco Canho, na década de 20, no interior de São Paulo -, foi pensado como uma alternativa a outras formas de se tomar banho com água quente, até então aquecida por meio de lenha ou outras fontes de calor. Como o Brasil contava com uma rede elétrica incipiente e não tinha fontes de gás, caso dos países europeus, foi um grande sucesso de vendas.
Suas vantagens são a instalação fácil e não precisar de grandes adaptações, apenas um encanamento adequado e uma ligação à rede elétrica. Podem ser encontrados desde modelos bastante básicos a modelos mais sofisticados e até mesmo inteligentes, contudo, o preço é correspondente.
Expansão das redes de gás encanado angariou muitos adeptos
Porém a expansão das redes de abastecimento de gás trouxe uma opção interessante. Com a restrição do uso de botijões de gás em apartamentos, por exemplo, cada vez mais as pessoas têm usado o gás encanado. Por conseguinte, com algumas adaptações, é possível instalá-lo no chuveiro também. Mais econômico que o chuveiro elétrico, o chuveiro a gás caiu no gosto de muitas pessoas.
O chuveiro a gás funciona por meio do uso de um aquecedor, que deve ser instalado em locais específicos da residência. Uma das vantagens dele é que não depende de energia elétrica para funcionar. Neste caso, mesmo diante de quedas de energia elétrica, é possível tomar um banho quente. Também não precisa de manutenção constante, caso das trocas de resistências do chuveiro elétrico, a menos que este seja blindado.
Um consome mais energia, já o outro mais água
Embora mais custoso no início, devido às possíveis trocas de tubulação, o consumo do gás acaba sendo financeiramente mais viável que o consumo de eletricidade, principalmente quando levado em conta o horário de pico. Contudo, o chuveiro a gás demanda mais água para esquentar, isto é, não é tão imediata como no caso do chuveiro elétrico, que precisa de menos vazão de água para atingir a temperatura adequada, o que eleva o consumo dela.
A opção por um ou outro vai depender de diversos fatores
No geral, os gastos com o chuveiro a gás são menores ao longo do tempo, mas demandam um investimento maior no começo, ainda mais se a residência não dispõe de infraestrutura adequada. A instalação é rigorosa e segue vários padrões, portanto, deve ser feita por mão de obra especializada. Além disso, é preciso saber se há alguma distribuidora de gás que atende a região da residência.
Já o elétrico é bem conhecido e está presente na maioria das casas, precisando de pouca ou nenhuma nova instalação. Peças de reposição como resistências e modelos novos podem ser encontrados aos montes em lojas de construção e até mesmo em supermercados. Embora comuns, exigem cuidado na instalação. Esta deve ser feita por um profissional capacitado, uma vez que envolve riscos sérios.