Buscas por purificadores de ar aumentaram 49,38% no período analisado, em que focos de incêndios florestais espalharam-se pelo Brasil
O ano de 2024 foi o mais quente já registrado, superando o ano anterior, que manteve o título por um breve período. O aumento da temperatura média do planeta tem provocado mudanças climáticas, acarretando fenômenos extremos como secas mais longas, que impactam na queda da qualidade do ar.
Para fugir do ar poluído, muitas pessoas têm procurado maneiras de melhorar o ar de suas residências, o que gerou o aumento das buscas por equipamentos que melhoram a qualidade do ar em ambientes fechados.
O mundo passa por um processo de intensificação do aquecimento global, que é estimulado principalmente pela atividade humana. De acordo com os dados apresentados pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), o ano passado teve a temperatura média global mais quente já registrada, cerca de 1,55 °C acima dos níveis pré-industriais. O ano de 2023, que segurou o título até o momento, tinha registrado 1,45 °C acima dos níveis pré-industriais.
No Brasil, o ano passado também registrou temperaturas acima das médias históricas. De acordo com dados apresentados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), 2024 foi o ano mais quente no Brasil desde 1961. A temperatura média do ano registrada foi de 25,02 °C, um aumento de 0,79 °C acima da média histórica do país.
Durante o período, especialistas do clima alertam que o planeta também passou pelo fenômeno do El Niño (aumento das temperaturas da superfície dos oceanos Pacífico Oriental e Central), o que pode ter contribuído para que as temperaturas disparassem.
Tanto o aumento da temperatura global quanto o El Niño provocam fenômenos climáticos extremos em diferentes regiões do planeta. Secas intensas e prolongadas e incêndios florestais estão entre as consequências mais comuns.
O ano passado também ficou marcado como o ano de pior seca registrada no país. Diferentes regiões foram afetadas pelo fenômeno, impactando até 58% de todo o território nacional, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden).
O clima mais seco, por sua vez, aumenta o risco de incêndios florestais, pois os baixos níveis de umidade tornam o material biológico mais inflamável, que aliado ao vento, ajudam o fogo a se espalhar com mais facilidade, dificultando o seu controle.
Foi o que pôde ser observado no país, onde os incêndios também bateram recordes, principalmente durante o segundo semestre do ano. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontaram para o crescimento de focos de incêndios a taxas de 43% na Amazônia, 64% no Cerrado e 139% no Pantanal em 2024.
Por conta desses problemas, muitas pessoas passaram a pesquisar maneiras de contornar esse problema e melhorar a qualidade do ar interno de suas residências. A agência de SEO Conversion realizou um levantamento com base nas buscas no Google por usuários brasileiros. As pesquisas para o termo “purificador de ar” tiveram um aumento de 49,38% entre os meses de julho a novembro, no auge das queimadas.
Os cidadãos comuns pouco podem fazer para melhorar a qualidade do ar externo nesse cenário. Para isso, é necessária a intervenção do poder público para investigar incêndios criminosos e endurecer as punições para eles. O ar interno, no entanto, pode ser melhorado com algumas medidas.
Por
isso, muitas pessoas passaram a pesquisar sobre equipamentos que melhoram a
qualidade do ar, como umidificadores e purificadores de ar. A instalação desses
utensílios, como o purificador
para o quarto, melhoram a qualidade do ar no ambiente, o que
provoca impactos positivos na saúde, como alívio de sintomas de alergias
respiratórias e uma melhor qualidade do sono.